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O que eu como?

Na semana passada, uma de minhas acompanhadas (gosto mais desse termo do que pacientes, hehe) perguntou o que eu comia, pois sempre que eu postava alguma foto de comida, era de bolos, chocolates e afins.

Bom, na verdade, eu não gosto muito de postar fotos do que eu como, porque realmente não quero que o que eu como sirva de parâmetro para você (não acredito em uma alimentação que funcione pra todos). Então, quando eu acabo postando, de vez em quando, fotos de alguns alimentos, como doces e chocolates, são pelo motivo de conduzir reflexões sobre como tudo bem comer de tudo, sobre a permissão de comer, sobre o comer com prazer, sobre o não ser escravo da comida.

E a real é que eu realmente como de tudo - desde chocolate e pizza ao alface e o feijão! Tem dias que acordo e tenho vontade de comer omelete e mamão, e tem dias que quero comer pão com nutella. Tem dias que almoço macarrão com atum (na correria, é até frequente isso haha), e tem dias que eu quero um bom feijão com arroz. Tem dias que eu adoro uma boa salada, tem dias que não to afim de nenhum "frio" no meu prato. Tem dias que eu quero um cappucino com bolo à tarde, e tem dias que eu quero uma melancia geladinha. Tem dias que eu janto às 22h, porque meu dia só terminou nessa hora, e tem dias que estou mais tranquila, e é minha alegria fazer um bom jantar daqueles bem duradouros.

Mas Nathália, como você equilibra tudo isso? Você "organiza" um cardápio para equilibrar os alimentos?

Não, eu não organizo! Eu apenas sigo o que o meu organismo me pede! Como diz a alimentação intuitiva, assim como nosso corpo nos avisa quando precisamos fazer xixi, ele também nos avisa quando, o que e o quanto comer. Então, eu realmente escuto o meu corpo, e dou aquilo que ele está pedindo. Sim, natural assim!

Dessa forma, o que quero deixar pra você é: não há uma alimentação perfeita. Não há um padrão de alimentação que precisa ser seguido. Há apenas o que funciona pra você!

E para descobrir isso, é necessário fazer as pazes com a comida. Como já falei várias vezes aqui, quando categorizamos os alimentos como proibidos e permitidos, acabamos supervalorizando os proibidos (tendo desejos e obsessões por eles) e desvalorizando os permitidos (aquela fruta fica cada vez mais sem graça), e assim não conseguimos ouvir realmente nosso apetite. Por isso, essa é uma etapa tão fundamental desse processo de reaprender a ouvir seu corpo.

Comece hoje mesmo fazer as pazes com a comida! Sério, é libertador! <3 E para facilitar ainda mais esse processo, procure um nutricionista comportamental, de preferência que trabalhe com alimentação intuitiva, para te ajudar nisso!

PS.: foto do meu almoço de ontem. Tirei essa foto toda orgulhosa porque depois de semanas essa foi a primeira vez que fiz um almoço inteiro pra mim. Foi uma delícia tirar esse tempo pra mim e posso confirmar pra vocês que a comida tem outro sabor quando nos damos esse mimo. :)

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