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Dê nome aos sentimentos


"Puhl e Schwartz (2003) verificaram que adultos com compulsão ou restrição alimentar relataram que, na infância, os pais utilizaram a alimentação para controlá-los, como recompensa quando tinham bom comportamento e como punição para castigá-los ou para fazê-los felizes quando estavam tristes" (Livro Nutrição da Gestação ao Envelhecimento, pg 204).

A infância é um período importante não só para a formação dos hábitos alimentares, mas para a formação do relacionamento com a comida. A criança aprende o que é o alimento, para que serve, e como deve se relacionar perante ele.

Como já trouxe aqui outra vez, é muito importante que a criança seja ensinada a dar nome aos sentimentos e a lidar com eles de forma apropriada. O uso frequente de alimentos como recompensa, como conforto ou como punição deve ser evitado, pois ensina a criança aprende que é desta forma que ela deve lidar com a situação.

Gente, comer é ótimo! É prazer, é vida, é amor! Com certeza, associamos alimentos a conforto, a carinho, a memórias, a sentimentos. Faz parte das funções do alimento! Mas é importante que aprendamos a identificar o que sentimos e a como lidar com este sentimento.

Se estamos tristes, devemos identificar este sentimento e o porquê dele, e lidar com isso, seja chorando ou trabalhando para mudar a causa deste sentimento. Não que não possamos comer um delicioso bolo de chocolate para avivar os ânimos, podemos sim! Mas devemos fazer isso entendendo o que está acontecendo, e sabendo o porquê que estamos agindo desta forma! Comer também é conforto, mas isso deve ser realizado conscientemente e com entendimento. Devemos entender quais nossas opções para lidar com aquele sentimento e qual é a mais apta para o momento.

Identificar os sentimentos é importantíssimo, e quanto mais cedo isso for aprendido, mais fácil é o processo!

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