Uma comunidade/mentoria com tudo que você, nutricionista, precisa para atender com foco em comportamento alimentar

Você se identifica com isso? Eu te entendo...​​

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Atuar com abordagem não prescritiva foi bastante desafiador para mim também, e percebo que precisei enfrentar os seguintes desafios:

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1. Entender o que é a abordagem 'sem dieta', isto é, não prescritiva. 

Para ter segurança com o atendimento não prescritivo, foi preciso me capacitar na ciência e fundamentos que a ancoram. Foram muitos cursos e formações, incluindo a realização da certificação oficial no Intuitive Eating, contando com sessões individuais com a própria autora Evelyn Tribole, e sou assim hoje uma das únicas seis nutricionistas brasileiras capacitadas no método.

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2. Entender como aplicar a abordagem 'sem dieta' na prática clínica, como sistematizar as consultas. 

Afinal, na faculdade, aprendemos aquela chave anamnese-antropometria-prescrição dietética; aprendemos aquele formato consulta + retorno. Mas como, então, aplicar uma abordagem não focada em peso e cardápio, mas que considera os pensamentos e sentimentos em relação à comida? Uma abordagem que precisa de mais consultas para o trabalho ser desenvolvido?

 

Precisei desenvolver meu trabalho quanto a isto, e foram muitas formações em coaching, psicologia e mentorias para este desenvolvimento. Junto com a nutricionista Lydiane Bragunci, desenvolvi uma sistemática de aplicação dos conceitos do Intuitive Eating no consultório, chamada Método ACI, e por seis anos nós duas tivemos um instituto (o famoso IACI - Instituto de Alimentação Consciente e Intuitiva) onde ensinávamos o nosso método. Isso resultou também no livro publicado Manual do Método ACI (hoje disponibilizado apenas para nossos alunos).​

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3. Entender como 'vender' a abordagem 'sem dieta', sem cair na furada da promessa do emagrecimento. 

O empreendedorismo do profissional nutricionista que trabalha 'sem dieta' pode ser um desafio. Como captar pacientes sem a promessa furada do emagrecimento? Como encontrar os pacientes que realmente precisam de nós, que estão em busca de mudanças duradouras no seu comportamento alimentar? Como propor um trabalho que envolve um número maior de sessões? Novamente aqui encontrei um grande desafio, e foram muitas formações e mentorias até que eu conseguisse aprimorar minha forma de vender e propor meu trabalho.

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4. Adquirir prática e ganhar experiência de profissionais mais experientes

Trabalhar com abordagens do comportamento alimentar envolve lidar com dores mais profundas dos pacientes, e isto pode ser muito desafiador. Contei com muitas sessões de supervisão com profissionais mais experientes para desenvolver meu trabalho, incluindo sessões com a própria autora americana do Intuitive Eating Evelyn Tribole. Hoje já tenho mais de dez anos de prática de consultório clínico, já conduzo minhas próprias sessões de supervisão para outras nutricionistas, e a supervisão de casos continua sendo um diferencial.

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5. Me cercar de outros profissionais que têm a mesma missão

Um grande desafio do trabalho com abordagem 'não prescritiva' é a sensação de solidão. Com tantos profissionais e blogueiros prometendo emagrecimento e dietas milagrosas, temos a sensação de que estamos fazendo algo errado. Mas isso não é verdade. Há muitas, mas muitas pessoas vivendo problemas com a alimentação (é só olharmos ao nosso redor e vemos pessoas vivendo efeito sanfona, sensação de 'vício' com a comida, compulsão alimentar, comer transtornado) que precisam de ajuda de profissionais nutricionistas acolhedores e capacitados no tratamento de problemas alimentares. Me reunir com outros nutricionistas que têm a mesma missão me ajudou e me impulsionou a chegar até aqui.

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